domingo, 20 de junho de 2010

Cada um por Si, você por mim e Mais Nada.


Era apenas mais uma tarde de domingo, Clima de copa do mundo, brasil em campo e ja agitavamos. Povo Reunido, mas alguém se destacava na multidão. Ela, com seu corpo escultural, nem pra mais nem pra menos, e sim, da medida Exata. Calça e blusa colada, um cinto e uma bota preta. O Jogo estava bom, mas algo naquela pessoa me chamava a atençao, o que seria? Não sei, ainda não descobri. Jogo corrido pra um lado, e pro outro lado e eu nao conseguia concentrar-me na partida, meus olhos corriam no brilho dos olhos dela. Do apartamento viamos quase toda a cidade, deserta devido ao Futebol. O jogo Acabou, o Vinho estava quase ao ponto, peguei a garrafa enquanto alguém colocava um filme no Dvd e apagara a luz. Procuro um saca-rolhas e nao encontro, então pego uma faca e tiro a rolha do litro. vinho bom, cheiroso e saboroso. sirvo o vinho, o filme era tenso, no instante seguinte mudamos o filme e passamos a asistir uma comédia. Todos no escuro, apenas o brilho da televisao em contraste com os olhos dela. Risadas de um lado, Risadas de outro, tampadas pela fumaça de um carlton Vermelho. O Filme chega ao seu fim, e como tudo tem um fim, é hora de ir pra Casa. Pego as chaves e o restante de minhas coisas, desço as escadas, meio mancando por causa da contusão no futebol pela manha, abaixo de chuva e acima da Lama. Entro no carro, dou a partida, acendo os faróis e dirijo-me em rumo de Casa. No Caminho encontro varios carros, luzes que faziam-me lembrar de um olhar brilhoso. Chego em casa, estaciono e fecho o carro. Entro em meu quarto, inicio mais uma semana sozinho, com lembranças do olhar e do sorriso de alguém. ligo o meu Notebook, acesso a rede e começo a ver um video da Copa, com um audio muito interessante. Cada foto, cada ritmo da musica, passa pela minha cabeça um filme, não de comédia, mas de um romantismo Talvez. Bom, São vinte e tres horas da noite de domingo, amanha o dia começa cedo, frio, chuva talvez e coraçao vazio. O Tempo, que muitas vezes nos castiga, será o unico a dar Respostas sobre isso e tudo Mais.

domingo, 6 de junho de 2010

Noite Fria, Corpos Fervendo.



Lá estava eu, com minha Capa de gabardine, meu chapéu preto, molhado e a barba por fazer, quando chega ela, na altura de seus 165 centimetros, Vestido preto, nem tão longo assim com uma bolsa prata e uma carteira de carlton Vermelho. Ela se aproximou mais, pedi um Cigarro mas lembrei que eu nao Fumo, então a devolvi. Ela, na instancia de Dama da noite, seu vestido brilhoso acompanhava meu sapato reluzente na pista. Éramos as estrelas da noite, pelo menos para nós mesmos. Dançamos a noite inteira, o gingado do sapato balançava o vestido, o Mini vestido ja molhado com gotas de whiski Doze Anos. A Musica Acabou, olhei para ela e fiz um convite, fomos até a porta, estava um frio tremendo, e ela apenas com o mini vestido Preto, quando olhei e vi ela toda arrepiada por causa do vento. Tirei meu Gabardine, umido da chuva de quando cheguei e a entreguei. Ela vestiu a capa, amenizando assim um pouco o Frio, a chuva nao dava trégua, peguei-a no colo, fui em direçao ao carro, abri a porta e coloquei-a sentada no banco direito, fechei a porta e fui para o lugar do motorista. Liguei o carro juntamente com o limpador de para brisa e quando deime conta, vi que o limpador estava quebrado. Noite, frio e chuva, nao tinha como sair com o carro daquele local sem um misero limpador. Olhei pra ela, um tanto quanto molhada, no relógio os ponteiros já estavam juntos para cima. No banco de trás eu tinha um cobertor pequeno, o qual peguei e ofereci a ela. Mas ela estava com a roupa Molhada, entao sugeri que a tirasse, sem segundas intençoes. Virei as costas e ela ficou apenas com as roupas intimas cobertas pelo cobertor azul. O carro começou a esfriar, minha roupa também estava molhada, e eu a cada vez mais com frio. Ela notou que eu estava com frio, oferecendo-me o cobertor, mas preferi deixar para ela, no instante tirei minha camisa e torci para fora do carro, quando fui coloca-la novamente ela me puxou pelo braço e indagou - Vem aqui comigo, eu te esquento.- Na mesma hora meu corpo esquentou. Tirei a roupa ficando apenas com a minha cueca vermelha, suas maos estavam quente, e ela acariciou-me esquentando meu corpo e me arrepiando. Levei minhas mãos em direçao ao seu corpo tirando a parte de cima da pouca roupa que restava nela. Ela, com aquele corpo moreno, pequeno, na medida exata do meu gosto. Logo, tirei o restante de roupa que restava naquele corpo pequeno e lindo. Ela, com suas coxas pequenas mas durinhas, as quais passava por cima das minhas jogando seu corpo pra cima do meu. Tirei minha cueca vermelha e com um olhar quente diriji-me ao centro dos seus olhos. Beijos, amassos e o carro ja estava quente por dentro, beijei ela por todo o seu corpo indo e voltando, o tesão já nos dominava a ponto de começarmos um sexo quente e delirante. Um ponteiro do relógio ja estava virado para a direita, mas queriamos mais, nesse momento a chuva parou totalmente, ja podiamos ir embora mas um detalhe nos impedia. Nós nao queriamos ir, então decidimos ficar e fazer amor por mais algumas horas. Olhei no relógio do computador de bordo, o qual ja marcava 5:32 AM. Voltei para o banco do motorista, ela deitou no banco que estávamos, olhei para ela e dei-a mais um beijo, caloroso e delirante. Nao adiantava vestirmos as roupas porque estavam todas encharcadas entao fomos embora nus. Ela morava 53 quilometros da minha casa. Deixei-a em casa, ela pegou suas roupas e saiu me dando um beijo com seus labios quente que jamais esquecerei. Vesti minha cueca Vermelha, liguei o carro novamente e voltei pra casa. Cheguei ja era Dia, mas liguei para ela, sim, eu estava com saudade ja. conversamos por longos minutos, me despedi, desliguei e fui tomar um banho quente, mas não tão quente quanto a noite que eu tinha passado.

sábado, 5 de junho de 2010

Tempos de Piá.


Gosto de lembrar da Minha infancia, tão diferente dos tempos de Agora. As brincadeiras eram mais animadas, tinhamos tempo para Tudo. Principalmente para as brincadeiras. Aquele tempo, as tardes eram maiores, o ar nao era tão poluido, carro passava um por Semana na frente de casa, cuja tal era estrada de chão, era o Padre vindo no domingo de manhã pra rezar a Missa na Paróquia. Naquela época, as mães que faziam comida - E o aroma da comida da Mãe é inconfundivel- fogão a lenha passava aceso o dia inteiro, inverno e verão. Embaixo do fogão tinha uma chapa de aluminio pra quando as brasas caissem nao queimassem o chão de madeira Vernizado que estalava quando acordava de madrugada. Brincar em casa só se tivesse chovendo, o negócio era correr na rua, onde tinha até um campinho de terra em um lote baldio, que jogavamos um futebol, com a famosa bola de Capotão. Do nosso tempo brincávamos de esconde-esconde, stop, jogava taco, peteca de palha de muilho com a pena do rabo do galo mais bravo que a vó criava solto no quintal. Quintal aquele que era mais limpo que asfalto em dia de chuva, de tanto que a vó varria. A gente era antigo mas nao era burro. Quando, por um acaso ocorria alguma briga, a gente resolvia do nosso jeito, nao ficavamos envolvendos os pais no meio. Se o pai fosse chamado na escola entao, quando chegava em casa era briga e castigo, uma semana sem sair pra brincar, quase morria. O Maximo que saia quando tava de castigo, era na área de madeira, que a mae e a vó tomavam chimarrão, onde tinha um cepo, farquejado no Machado, que o pai pendurava o bodoque, feito de borracha de camara de pneu, pra espanta os gatos que vinham pegar os passarinhos na quirera. atrás da casa tinha um balanço feito de um pneu de trator pequeno, virado com os arame pra fora e duas cordas penduradas no Cepo da parreira. Aqueles pés de Laranja de umbigo, que a gente colhia antes do café, geladas com o Frio da Geada, o leite quente tirado da vaca Estrela com aquele café passado no coador de Pano, direto no bule em cima do fogão a lenha. A noite, ouviamos historias ou ficavamos olhando os adultos jogarem truco, a diversão era também, pegar vagalumes e colocar dentro de vidro, pra usar de lanterna. Domingo de Manhã eu ia na Venda da esquina, comprar coisas pra Mãe, e de brinde sempre ganhava um suspiro, Rosa ou branco, uma teta de Nega, ou quando o seu joão tava de bom humor, ele mandava um sorvete seco de Presente. Eu pegava o balão do sorvete seco e meu irmão, mais velho, ficava com o Sorvete. Naquela época nao tinha internet, o Maximo que tinha era uma maquina de Escrever, que escrevia em vermelho e Preto, lançamento da Época, onde faziam cursos de datilografia. Os mais ricos tinham uma Máquina de bater foto, de filme ainda. As fotos eram tiradas pra recordação, e não pra colocar no orkut. Meu sonho de Natal era ganhar um brinquedo da Estrela, quando ainda acreditavamos em Papai noel. O Pai tinha uma Cg Bolinha, Azul, a primeira da Cidade, cuja qual eu andava em cima do Tanque, e na época, o nosso chevette verde era lançamento. Tamagushi, thundercats, caverna do Dragão, ursinhos carinhosos e Tv cruj - Frango Companheiros - chapolim colorado faziam-nos felizes de manhã, deitado na Sala tomando o leite com toddy ou Neston, os quais colecionavamos latas pra tirar foto no dia do Aniversário. Nao, nao tinha leite Nam na época. Uma vez por semana iamos pescar, de Moto. Eu no tanque, o pai de piloto, e meu irmão entre o pai e a Mãe em cima da Moto, as varas de pesca eram amarradas no mata-cachorro da moto. Fico pensando, e essa geração de agora, jamais terão o gosto de viver o que vivemos nas décadas passadas, quando água, só tinha no poço.