domingo, 26 de setembro de 2010

Cabelos negros iguais a paisagem de um céu nublado a noite.


Sabado, 25 de Setembro de 2010. A tarde Sol, combinamos uma festinha, e quando cai a noite, junto com ela vem a chuva. Festa Cancelada, mas nao podiamos ficar em casa, é contra a tradição de sabados a noite. Contatos feitos, todo mundo encontrando-se em um local para irmos até um lugar com um coberto suficiente para fazermos a festa, literalmente. Pego meu carro e vou-me em direção ao local combinado, quando chego a primeira pessoa que avisto é ela. Comprimento-a por primeiro, em seguida os outros, mas a cabeça continua na primeira pessoa que comprimentei. Pouco a pouco todos chegaram, fomos até o local coberto, portoes abertos, luzes apagadas, cerveja Gelada. A festa começa ao som de um Summer, voltando logo para um Rock. Se naquela hora aparecesse um genio da Garrafa, eu fazeria tres pedidos em relaçao a ela. Uma garrafa de whiski, um Cigarro e um Beijo Dela. Mas o Genio nao apareceu, entao, continuamos a festa. Logo a Chuva passa, decidimos entao nos dirigir-mos até um local mais movimentado, nem que esse local fosse em céu aberto. Chegamos, descarreguei a cerveja e continuamos a festa. Ela, com seus cabelos negros e alisados por uma Chapinha, com sua calça jeans clara - bem diferente das vermelhas e talvez, verde que ela usa as vezes - sentada em cima do Capo sujo do meu carro. Papo Vai, papo Vem, carros, motores, som, alcool se misturavam e poluiam a paisagem negra de um céu nublado. A chuva começa a cair novamente, mas logo em seguida parou. A Madrugada ja estava pesando no corpo, sono, bocejos e eu, frente a frente com ela. Ela com seu pensamento rock de ser, o que à faz pensar que todos os homens são iguais, fico com pena por ela nao ter conhecido-me ainda e, com certeza, iria mudar sua opinião. tempo depois o sono ja era mais forte e decidir ir-me embora. Ela estava com sono também e foi junto comigo. Pensei sozinho, bom, uma companhia ótima, mesmo que seja perto, tres quadras. Liguei o carro e diriji-me até a sua casa, parando na contra-mão. Ela, despediu-se de mim com um beijo no rosto, desceu do carro e desapareceu na área escura de casa. Acelerei meu carro, lentamente indo para casa. No Caminho, meu pensamento ja amortecido pelo sono ainda pensava nela. Bom. nunca tivemos nada a mais, do que algumas poucas conversas, talvez se eu tivesse a oportunidade de conversar por horas com ela, iriamos nos entender, e muito bem. Hoje acordei, lembrei de ontem, olhei para fora a continuaçao da chuva, e, por consequencia o frio. Bom, esperarei por uma oportunidade de conversarmos, enquanto isso, fico aqui, com meus pensamentos.